Guia de turismo, pegador de bolinha profissional, nadador e bebezinho da mamãe.
Olá, eu sou o Bob, vou contar minha história pra vocês.
Não lembro da minha infância, só sei que fui abandonado, fiquei na rua e depois fui adotado em uma feirinha de adoções, em 2014. Achei que seria feliz e amado, mas o homem que me adotou não era bonzinho. Ele me deixava preso na corrente, me deixava sem comida, me deixava na rua e até me batia.
Minha vida mudou em 2015 quando a vovó ficou sabendo da situação e me resgatou. Eu era muito assustado e não confiava ainda em ninguém, quando a vovó abria o portão eu fugia correndo pra rua e quase fui atropelado várias vezes. Foi na casa da vovó que conheci meus pais e minha irmã Cindy. Mamãe já sabia de mim por fotos que a vovó mandou, mas mamãe estava longe, lá no Paraguai trabalhando, e já estava ansiosa pra me conhecer. Quando mamãe voltou de viagem ela e o papai foram visitar a vovó e me conhecer, neste mesmo dia, em poucos minutos já fiquei aumigo da Cindy, quando mamãe olhou pra nós estávamos dormindo juntinhos em baixo da mesa da cozinha. Cindy me disse que ia cuidar de mim, que eu podia confiar nela, e que tudo ia ficar bem.
Quando vim pra casa ainda demorei um pouco pra me adaptar sabe, tinha muito medo das pessoas, de qualquer pessoa, e só gostava da Cindy. Mas a mamãe e o papai cuidaram de mim com muito amor, carinho e muuuuuita paciência, e logo eu virei o bebezinho da casa, e o grudezinho da minha mamãe.
Eu me dou muito bem com outros cães, adoro fazer aumigos, e sou muito educado com os dogs. Mas ainda demoro um pouco pra confirmar nas pessoas, lato quando recebemos visitas, e não gosto de carinho ou toque de pessoas que ainda não conheço, mas acho que é normal por eu ter sofrido mais tratos né?
Mas depois que conheço eu fico bem bonzinho, gosto de colo e de carinho, é só ter um pouco de paciência comigo.
Por causa deste medo ano passado passei uma situação muito triste, que mamãe ainda sofre muito, eu me perdi e fiquei oito dias perdido, foi a pior experiência da vida da minha mãe, eu me recuperei do trauma, mas a mamãe ainda não. Mas estou cuidando muito bem da mamãe, dizendo sempre pra ela que já passou e que estou muito feliz em casa.
Gosto muito de comer e de brincar. Sou o doido da bolinha, estou o tempo todo com uma bolinha na boca, e interajo com as pessoas através da minha bolinha. Quando conheço uma pessoa eu fico observando, avalio se a pessoa é legal, e jogo a bolinha no pé da pessoa, esse é o primeiro teste, se a pessoa quiser ser meu amigo vai ter que jogar a bolinha pra mim.
Mamãe sempre amou a natureza e fazer trilhas, e em 2016 levou eu e a Cindy para Brotas, e lá começamos a fazer trilhas e nunca mais paramos. Somos super trilheiros!
Hoje tenho uma profissão, sou Guia de Trilhas na Cãomigo e levo os aumigos para várias auventuras. Além de excelente corredor (ninguém me alcança!), também nado muito bem, sou salva-vidas de bolinhas, salvo todas para que não se afoguem.
Adoro fazer amizades, passear e viajar, e o que amo mais que tudo na vida são bolinhas e colo da minha mãe.
Apelido: Bebezinho, Bobizinho, Piquininho, Pititico.
Sou o irmão mais velho, mas sou o menorzinho, papai diz que sou rebaixado, porque tenho as patinhas curtinhas. Corro muito rápido e tenho muuuuita energia, não me canso nunca!!!
Bob você é o melhor cãozinho trilheiro, nadador e pegador de bolinhas que nós já conhecemos! Te aumamos a primeira vista!!!