Eu sou a Cacau, sou a caçulinha da família, e vim contar minha história.
Era um dia bem frio, em agosto de 2017, a mamãe estava dirigindo em uma estrada rural, seguindo para uma reunião de trabalho em uma pousada na cidade de Tapiraí, quando levou um baita susto porque quase atropelou uma bolinha de pelos que correu pro meio da pista. Era eu!
Graças a Papai do Céu a mamãe dirigia devagar (porque a estrada era só buracos) e conseguiu frear a tempo, porque eu sai do meio do mato e corri pra frente do carro. Eu sou assim, corro riscos, sou vida louca mesmo!!!
Graças a Papai do Céu a mamãe dirigia devagar (porque a estrada era só buracos) e conseguiu frear a tempo, porque eu sai do meio do mato e corri pra frente do carro. Eu sou assim, corro riscos, sou vida louca mesmo!!!
Mas eu assustei e fiquei com medo, quando mamãe chegou perto eu me abaixei e fiz xixi. Eu era bem bebezinha, segundo a tia vet tinha menos de dois meses, e não lembro como fui parar ali. Mamãe me pegou no colo e procurou no mato, mas redondezas, tentou achar alguém que pudesse ter me perdido, mas não tinha nenhuma casa perto, não tinha ninguém. Mamãe acha que fui abandonada por ali. Eu estava muito fraquinha e era muito pequena, não podia ter andado muito.
Mamãe não podia me deixar ali na estrada, certamente eu teria virado estrelinha. Então me botou no carro e fui com a mamãe pra reunião. Sim, sou uma cachorra de negócios desde bebê.
Depois da reunião voltamos para Sorocaba e fomos direto na veterinária, onde fiz exames de sangue e tomei minha primeira vacina. Graças a papai do Céu estava saudável! Passamos no pet shop comprar sachês e antipulgas (porque eu era um saquinho de pulgas, tinha mais pulgas que pelos) e fomos para uma praça pra tirar um pouco as pulgas antes de ir pra casa. Já saída loja com uma coleirinha nova.
Ficamos um tempo na praça onde comi os meus sachês e uma esfiha inteira que era da mamãe. Eu estava bem molinha e quietinha, mas foi só comer que as forças voltaram ao meu corpinho, me senti melhor e comecei a andar. Mamãe chorou porque viu que eu estava com muita fome. O remédio foi fazendo efeito e as pulgas foram caindo, mamãe ia tirando as pulgas, que eram muuuuitas.
Nesta foto ao lado eu estava na praça, usando minha primeira coleirinha e deixando a mamãe caçar as pulgas em mim.
De barriguinha cheia e (quase) sem pulgas, fomos pra casa. Cheguei em casa e levei um susto, tinha três dogs me esperando! Eles são muito bonzinhos e nem latiram, só ficaram me cheirando. E a mamãe ainda me levou direto pro banho. Acho aubsurdo isso de banho!!!
Mamãe e papai ainda estavam acostumando com a ideia de ter três filhos, a Bella tinha acabado de chegar, então combinaram de me dar lar temporário até eu ter uma família (bobinhos, eu já tinha escolhidos eles kkk).
Em menos de um dia já tinha gente querendo me adotar, afinal eu era um bebê, linda, loira, olhos verdes, quem não iria querer, não é mesmo?
Isso deixou a mamãe muito brava sabe, porque a Bellinha, pretinha e adulta, quando estava na rua ninguém quis adotar, mas eu seria adotada fácil. Será que as pessoas amam mesmo pelo coração ou só pela aparência? Fica a reflexão.
A verdade é que mamãe se apaixonou por mim (obvio né, porque sou marAUvilhosa) e não deixou me doar. Precisou convencer o papai, mas foi bem fácil, papai tem cara de bravo, se faz de durão, mas é mole igual a mamãe. E hoje sou o grude do meu pai.
Sou a mais bravinha de casa, eu mordo o nariz dos humanos quando me beijam ou agarram demais (não sou obrigada!), rosno pros meus irmãos, não deixo chegarem perto do meu papá, escondo os brinquedos, faço bullying com o Bob, e apronto muito.
Profissão: menor auprendiz na Cãomigo e dogmodel.
Hobby: esconder os brinquedos e fazer o Bob chorar.
Brinquedo preferido: o Bob
Prato preferido: biscoito
Esporte: cãorrida
Apelidos: Cacauzita, Tatau, Tatauzinha, Satanás (esse último está entrando em desuso porque estou ficando boazinha, juro!).
Amo correr, brinquedos e dormir na minha cabaninha ou num bom cobertor.
Eu amo minha família, adoro ficar perto, principalmente do papai, mas só quando quero e como quero. Porque não sou obrigada a nada!
Comentários